Um novo projeto de desenvolvimento econômico vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade (SEPEC) para substituir a Zona Franca de Manaus. Isso não quer dizer que a ZFM vai ser extinta, pois o modelo é protegido por lei, no entanto, os incentivos fiscais podem chegar ao fim, o que vai de certa forma diminuir radicalmente o número de empresas instaladas no PIM.
OBJETIVO
O projeto pretende investir em cinco polos econômicos, biofármacos, turismo, defesa, mineração e piscicultura e devem gerar renda de até R$25 Bilhões por ano até 2073. O mesmo valor concedido hoje pela união em subsídios.
POSICIONAMENTO
O governador do Estado, Wilson Lima, afirma não haver a menor possibilidade de aceitar o fim da Zona Franca de Manaus, sobretudo por ser um modelo de desenvolvimento regional garantido pela Constituição e reconhecido como eficaz na diminuição das desigualdades regionais e na preservação da Amazônia.
“A Zona Franca é um patrimônio do povo do Amazonas, uma espécie de bem que nos foi entregue em troca de preservação e manutenção do patrimônio ambiental que possuímos. Ao longo do tempo, a população tem feito sua parte e não pode ser punida. Vamos encarar todas as frentes de batalha para manter o que nos pertence”.
Ele destaca ser necessária a implementação de novas matrizes econômicas e diz que ao longo de seu mandato trabalhará para isso. “Meu compromisso é com a implantação de novas formas de negócios, que nos permitam gerar emprego e renda, mas nada nos tirará a Zona Franca, esta também é um compromisso meu”.
*Com informações da SECOM