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Fala de Bolsonaro sobre prisão de jornalistas remete ao Regime Militar, diz Serafim

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu a prisão de jornalistas que, segundo sua percepção, “publicarem mentiras”, com pena de dois a oito anos de prisão. A declaração foi feita durante transmissão pelas redes sociais na noite da última quinta-feira (29). Para o deputado Serafim Corrêa (PSB), a postura remete ao Regime Militar.

“Isso nos remete à época do Regime Militar. É lamentável que o presidente da República tenha essa postura. Entendo que a democracia será mais ativa com uma imprensa livre. Cabe ao governo responder à imprensa e não cercear a imprensa. Ele dá motivos para que a imprensa o critique. Bolsonaro é a fonte do seu próprio desgaste, porque reiteradamente diz coisas que não fazem nexo e que não têm pé nem cabeça”, lamentou Serafim.

Jair Bolsonaro citou como exemplo notícias na mídia sobre familiares da primeira-dama, Michele Bolsonaro, e da avó da primeira-dama, Maria Aparecida Firmo Ferreira, que já responderam a ações na Justiça. Ainda sobre fake news, o presidente disse que há um discurso errado sobre a divulgação de notícias da Amazônia, que há mais de uma semana está sendo incendiada.

Para Serafim, o presidente foi protagonista da crise da Amazônia no mundo. “Exemplo de equívoco é chamar a crise no mundo inteiro para a questão da Amazônia, quando nós sabemos que, efetivamente, as queimadas aumentaram, e muito. Ao invés de combater as queimadas e propagandear isso, Bolsonaro primeiro disse que não tinham queimadas e depois decidiu combatê-las, mas aí o mundo inteiro já está contra nós. Essa mídia negativa é muito ruim para o Brasil”, disse o deputado.

O líder do PSB na Casa ainda lamentou o embate do Brasil com a França, envolvendo o presidente Emmanuel Macron. “É um equívoco brigar com a França, que integra o G7. Isso desperta a solidariedade de toda  União Europeia. Os povos não têm amigos e nem inimigos. Temos que ter clareza disso. Os Estados Unidos não são amigos do Brasil e nem o Brasil é amigo dos Estados Unidos. O que temos em comum são interesses”, concluiu o deputado.

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