A produção industrial cresceu em sete dos 15 locais pesquisados em outubro deste ano em relação a outubro do ano passado. O Amazonas teve o terceiro maior avanço (6,1%) no período, atrás de Goiás (11,2%) e Paraná (9,4%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (10).
Na comparação com outubro do ano passado, as principais atividades que tiveram desempenho positivo no Estado foram: a fabricação de máquinas e equipamentos (51%), a fabricação de bebidas (18,5%), a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (16,2%), e a indústria de transformação
(6,6%).
Na comparação com outubro do ano passado, quatro atividades tiveram desempenho negativo: a impressão e reprodução de gravações (DVDs e discos), com variação de -31,6%; a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (gás natural), com variação de -5,2%; a indústria extrativa (-3,7%) e a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,5%).
Em São Paulo, maior parque industrial do País, a produção aumentou 5%.
Na direção oposta, o Espírito Santo teve um recuo de 22,5%, puxado pelas perdas nas indústrias extrativas, em celulose e papel e em metalurgia. Houve redução na produção também de Minas Gerais (-3,9%), Pará (-2,8%), Bahia (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Santa Catarina (-1,6%), Região Nordeste (-1,6%) e Ceará (-0,4%).
O IBGE ressaltou que o mês de outubro de 2019 teve um dia útil a mais do que outubro de 2018. Na média global, a indústria nacional avançou 1,0% em outubro deste ano ante outubro do ano passado.
Na comparação com setembro, sete Estados tiveram resultado positivo. Os avanços mais acentuados registrados foram os de Goiás (4,0%), que teve a quinta taxa positiva consecutiva e acumulou ganho de 6,4% nesse período, e do Amazonas (2,3%), que eliminou a perda de 1,6% verificada no mês passado.
Esses locais tiveram desempenho bem acima da média nacional, de 0,8% na comparação com o mês anterior, mas foi São Paulo, que concentra 34% da indústria brasileira, que puxou a alta do índice.
“Os setores de veículos e de alimentos, com destaque para a produção de cana-de-açúcar, foram os principais impulsionadores na alta de 1,5% apresentada na produção paulista”, comentou o pesquisador do IBGE, Bernardo Almeida.