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Apreender celular de Bolsonaro seria uma Afronta e teria ‘consequências imprevisíveis’, diz Heleno

O ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, disse nesta sexta-feira (22) que uma eventual apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. Partidos políticos de oposição pediram ao STF (Supremo Tribunal Federal) busca e apreensão de telefones do presidente.

Em nota oficial “à nação brasileira”, Heleno classificou como “inconcebível e, até certo ponto, inacreditável” o pedido dos partidos.

Segundo Heleno, caso o STF acate o pedido, isso seria “uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do presidente da República e na segurança institucional do País.”

“O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”, diz a nota.

Mais cedo hoje, o ministro Celso de Mello, do STF, pediu uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre três notícias-crime apresentadas no final de abril por políticos e partidos de oposição sobre suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal. Os pedidos foram feitos pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) e pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT), e pelas bancadas de PDT, PSB E PV.

Veja a Nota:

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