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Operação Apneia: PGE indica que falta de transparência resultou nas apreensões

Os documentos pedidos para a secretaria de Saúde não foram fornecidos", disse o procurador Fábio Monteiro.

Amazonas – Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira (10), na sede da Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM), o Procurador de Justiça Fábio Monteiro deu mais detalhes sobre a operação realizada pelo Ministério Público na manhã de hoje, onde 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

 

O agente informou que a operação investiga fraudes e irrregularidades nos processos de aquisição sem licitação dos aparelhos respiradores, usados para tratar pacientes com Covid-19 no Estado.

A notícia que chegou é que os valores pagos pela SUSAM por esses equipamentos estariam muito acima do mercado.“, declarou Fábio.

O procurador informou ainda que a falta de transparência da gestão pública da pasta de Saúde, ocasionaram no pedido de busca e apreensão.

Os documentos pedidos para secretaria de Saúde não foram fornecidos e a Secretaria não respondeu aos oficios do GAECO, então em cima disso pediu-se a justiça essas medidas que foram cumpridas no dia de hoje.

Ainda na coletiva, Fabio informou que o principal objetivo da operação é esclarecer se a empresa que intermediou a compra dos respiradores superfaturou em cima dos produtos e se a mesma tinha ‘capacidade técnica’ para fornecer os equipamentos e se esses aparelhos de fato atendiam as necessidades dos pacientes.

Leia Também: ‘Não houve superfaturamento’, diz Secretária de Saúde do AM sobre compra de respiradores

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