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Ex-secretário da SUSAM confirma pagamentos de R$ 868 mil sem comprovação

Repasse ocorreu em 2017 durante gestão de David Almeida (Avante)

Amazonas – Na tarde desta segunda-feira (03), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os gastos públicos no governo Wilson Lima, ouviu e questionou as declarações do ex-secretário executivo de saúde do Interior, Edivaldo da Silva, que confirmou a falta de fiscalização nos repasses feitos a empresa Norte Serviços Médicos.

A empresa que também prestou serviços de lavanderia no Hospital Nilton Lins, é suspeita de superfaturar na realização de exames de Colposcopia e Conização em 91 mulheres nos municípios de Guajará, Ipixuna e Envira.

A pasta investiu cerca de R$ 868 mil para a realização dos procedimentos, sem a devida comprovação de que os exames aconteceram.

O Ex-secretário alegou que não viajou com a embarcação que realizou os exames nos municípios e que apenas verificou a nota apresentada pela empresa.

No final de cada viagem você ganha um relatório com o nome da pessoa (pacientes), quantos exames foram feitos. Quer dizer, esse consolidado me dava garantia que eu sei que estava sendo feito, executado. A gente tinha esses consolidados nas mãos. Agora, realmente, nós não tínhamos fiscal nosso no barco. Nós não tínhamos o fiscal nosso no seio da Saúde”, disse Silva.

Os exames citados chegam a custar no máximo a quantia de R$ 1.300,00 nas melhores clínicas particulares da capital, mas foram custeados por mais de R$ 8.900,00. Além disso o pagamento feito através do processo indenizatório (sem licitação e sem concorrência) foi feito para comtemplar 100 pacientes.

Eu assinei, essas 100 pessoas e não vi, realmente. Eu assinei, está assinado, a letra é minha mesmo. Eu assumo meu erro, mas ninguém me mandou nada. Eu fiz porque eu imaginei que a coisa estava correta.“, declarou o ex-secretário.

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