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MP arquiva investigação sobre promotora do caso Marielle que apoiou Bolsonaro

Órgão concluiu que não houve infração em postagens de apoio ao presidente nas eleições de 2018.

Carmen Eliza promotora de Justiça

A Corregedoria Geral do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), arquivou o procedimento disciplinar que apurava a conduta da promotora de justiça Carmen Eliza Bastos de Carvalho. O órgão investigava se houve infração cometida pela promotora em postagens de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante as eleições de 2018.

A conclusão da investigação apontou que não ficou caracterizada atividade político-partidária. Carmen Eliza Bastos aparece em uma foto, divulgada em seu perfil na internet, com uma camisa em apoio ao presidente na época em que ele ainda era candidato ao cargo.

A decisão de arquivamento ocorreu em janeiro de 2020. Ainda de acordo com o MPRJ, o procedimento está sob sigilo em razão da “garantia constitucional de proteção da imagem e intimidade”.

Afastamento do caso Marielle 

A repercussão do apoio da promotora Carmen Eliza Carvalho à campanha do então candidato à presidência Jair Bolsonaro em 2018 também foi motivo dela ter pedido o afastamento das investigações do (MPRJ) sobre a morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

O afastamento foi anunciado, na época, após uma reunião entre a cúpula do Ministério Público. Carmen Eliza chegou a divulgar um texto. Na publicação, a promotora diz que a “liberdade de expressão deve ser respeitada”, que “um promotor não perde seu direito de cidadão” e que, em 25 anos de carreira no MP, “jamais” atuou sob “qualquer influência política ou ideológica

Em razão das lamentáveis tentativas de macular minha atuação séria e imparcial, em verdadeira ofensiva de inspiração subalterna e flagrantemente ideológica, cujos reflexos negativos alcançam o meu ambiente familiar e de trabalho, optei, voluntariamente, por não mais atuar no Caso Marielle e Anderson”, disse Carmen Eliza.

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