Amazonas – A partir de hoje (31) começaram as convençoes partidárias de lançamento das candidaturas, conforme já anunciado pelo Politizei, diversos partidos estão articulando as candidaturas para os cargos majoritários das principais capitais do País, e em Manaus não é diferente.
Nesta segunda (31) o diretório estadual do PCdoB anunciou oficialmente o nome do advogado Marcelo Amil (ex integrante do PMN que saiu do partido em fevereiro deste ano) e que agora vai disputar a Prefeitura de Manaus pelo ‘Movimento 65’.
A escolha foi ressaltada pelo presidente estadual do PCdoB, o ex-deputado e presidente da sigla, Eron Bezerra, que já tentou ser prefeito de Manaus, mas está inelegível desde 2016 após ser condenado pela justiça a devolver R$ 1,1 milhão aos cofres públicos por irregularidades na Sepror.
“A escolha do Marcelo Amil, em substituição ao Balieiro por problemas de saúde, revela o compromisso do PCdoB em oferecer aos manauaras a opção de escolher um prefeito com tradição política e sólida formação técnica.”, comentou
Puro sangue
Um possível rompimento (ao menos no 1º turno) com o Partido dos Trabalhadores, que vai lançar o deputado José Ricardo para disputar a cadeira de Arthur, levou os comunistas a optarem uma chapa ‘puro sangue’, e a pessoa escolhida para ser vice de Marcelo é a professora Dora Brasil.
A chapa definida para as eleições deste ano decepcionou muitos militantes, que esperavam o retorno de Vanessa Grazziotin, que chegou a ir para o segundo turno com Arthur Neto nas eleições de 2012, recebendo mais de 310 mil votos.
Candidatura Simbólica
Apesar do entusiasmo exposto por Marcelo Amil nas redes sociais, as chances do mesmo vencer as eleições são mínimas, levando em consideração que seu nome sequer pontua nas principais pesquisas.
Além disso, Amil se posicional intensamente contra a forma de governo do Presidente Jair Bolsonaro, que teve maioria de votos nas urnas manauaras nas eleições presidenciais de 2018.
Sem chances de vencer, a candidatura de Marcelo pode sinalizar uma tentativa de projeção, para, quem sabe, no futuro, ser eleito para o poder legislativo, ou escolhido para assumir um cargo na gestão vencedora.
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