A 75ª edição da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), será realizada este ano de forma virtual.Em respeito e cuidados em meio à pandemia do Coronavírus (Covid-19).
Em Nova York, nesta terça-feira (22), dará início ao debate com a participação de líderes mundiais. Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a fazer o pronunciamento. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), enviou uma declaração gravada.
Assim como ano passado 2019, quando discursou pela primeira vez na ONU, Bolsonaro deve falar pela segunda vez consecutiva sobre a Amazônia e as políticas ambientais em seu governo.
“O presidente vai tocar na Amazônia. A princípio vai mostrar aquilo que estamos fazendo. Temos ainda a criação do Conselho [da Amazônia], a criação da operação Verde Brasil 2, um esforço do governo em combater as ilegalidades, o que não é simples, não é fácil e elas continuam a ocorrer, infelizmente”, afirmou o vice-presidente Hamilton Mourão, a jornalistas, na segunda-feira (21), em Brasília.
Ele coordena as ações do governo brasileiro no combate ao desmatamento e às queimadas na Amazônia.
Transmissão
A abertura oficial da Assembleia Geral será transmitida pela ONU, e pode ser acompanhada no link, a partir das 10h. O discurso do presidente Bolsonaro será transmitido pela TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Pela ordem dos pronunciamentos informados pelo Palácio do Planalto, a primeira declaração será do novo secretário-geral da ONU, Volkan Bozkir.
Em seguida, o atual secretário-geral, Antonio Guterres, apresentará o relatório anual sobre as atividades da organização. O tema do encontro este ano é “O futuro que queremos, as Nações Unidas que precisamos: reafirmar nosso compromisso coletivo com o multilateralismo – enfrentando a covid-19 por meio de uma ação multilateral efetiva“.
Outro ponto a ser abordado no discurso de Bolsonaro será a pandemia do novo coronavírus. O presidente deve reiterar sua posição de que as consequências econômicas da crise devem ser tratadas com a mesma prioridade das questões de saúde.
*Com informações Agência Brasil