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MP pede que Google seja multado por não colaborar no caso Marielle

Justiça exige entrega de dados, mas empresa diz que isso fere direito à privacidade e diretrizes.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), pediu uma aplicação de uma multa diária ao Google após a empresa descumprir a determinação judicial de quebra de sigilo de dados telemáticos em relação ao caso Marielle Franco e Anderson Gomes.

No dia 26 de agosto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a decisão que obriga Google a entregar dados para investigação. Esse material, dizem os investigadores, é essencial para se chegar aos mandantes do crime.

O Google, no entanto, argumenta que a medida fere o direito à privacidade dos usuários e diretrizes e que pode transformar um serviço de pesquisa na internet em ferramenta para vigilância indiscriminada dos cidadãos.

O ofício foi entregue à 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

De acordo com a solicitação, o MPRJ pede aplicação de multa diária de R$ 100 mil até o limite de R$ 5 milhões, contada desde o dia 27 de agosto de 2018, data da primeira ordem judicial deferida em desfavor da empresa. A execução da multa deve ser realizada, segundo o Ministério Público, mediante penhora online das contas bancárias da sociedade empresária Google Brasil Internet Ltda.

Desde a primeira determinação judicial, o Google já recorreu da decisão por três vezes e teve o pedido negado em todas elas.

Para pedir a aplicação de multa, o MPRJ argumenta que “os criminosos têm especializado o requinte de sua atuação” com o objetivo de “ocultar os rastros de suas atividades criminosas”.

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