Faltando apenas oito dias das eleições presidenciais dos Estados Unidos, a juíza conservadora Amy Coney Barrett, de 48 anos, foi confirmada na Suprema Corte.

O presidente Donald Trump indicou-a há um mês para a vaga da progressista Ruth Bader Ginsburg, falecida em setembro. O jornal ‘The New York Times‘ aponta que a aprovação foi recorde e é uma vitória para Trump antes da votação do dia 3 de novembro. Por 52 votos a 48, os republicanos venceram a oposição dos democratas e exceto Susan Collins do Maine, que luta pela reeleição, todos apoiaram Amy.

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Os democratas queriam que a escolha de um novo juiz ocorresse depois das eleições, quando os americanos também elegerão novos senadores em alguns dos estados. Amy será a 115ª juíza da Suprema Corte e a quinta mulher a ocupar a vaga. A tendência é que o tribunal se incline mais para a direita com as decisões da juíza que podem mudar algumas diretrizes norte-americanas como o direito ao aborto, direito dos homossexuais, regulamentação de negócios e meio ambiente. Nas últimas semanas Amy passou por uma série de sabatinas entre senadores.

Juízes de perfil mais conservador

  • Clarence Thomas — nomeado em 1991 por George H. W. Bush
    John G. Roberts, Jr. — nomeado em 2005 por George W. Bush
  • Samuel A. Alito — nomeado em 2006 por George W. Bush
    Neil M. Gorsuch — nomeado em 2017 por Donald Trump
    Brett M. Kavanaugh — nomeado em 2018 por Donald Trump
    Amy Coney Barrett — nomeada em 2020 por Donald Trump

Juízes de perfil mais progressista

  • Stephen G. Breyer — nomeado em 1994 por Bill Clinton
    Sonia Sotomayor — nomeada em 2009 por Barack Obama
    Elena Kagan — nomeada em 2010 por Barack Obama

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