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Marcelo Ramos reage a proposta da Apple de vender celular sem acessórios

Deputado Federal amazonense assegura que medida já em vigor nos EUA quebra Zona Franca.

A possiblidade de decisão adotada recentemente pela empresa multinacional Apple nos Estados Unidos ser extensiva ao Brasil – de disponibilizar para venda os aparelhos celulares sem os acessórios que até então o acompanhavam, pode atingir em cheio a cadeia de componentes da Zona Franca de Manaus (ZFM). Receoso de que, com isso, dezenas de empresas e milhares de empregos sejam afetados no Polo Industrial de Manaus, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) decidiu reunir o setor para traçar estratégias.

A defesa dos empregos dos amazonenses é responsabilidade permanente do meu mandato de deputado federal. Acabo de reunir com empresas do polo de componentes da Zona Franca de Manaus para discutir o impacto devastador para o setor da ideia lançada pela Apple”, disse o deputado.

Para ele, a decisão de vender o IPhone 12 sem o carregador, o cabo e o fone de ouvido poderá abrir precedentes e ser adotada por outras fabricantes de celulares. “Será a quebradeira de todo o setor instalado em Manaus e no Brasil”, sentenciou o Marcelo Ramos, que se reuniu, nesta quinta-feira (05), com a diretoria das empresas Inventus (1200 trabalhadores), Salcomp (1500 trabalhadores), I-Shengh (2200 trabalhadores) e Yamada (250 trabalhadores). Juntas, estas somam mais de 5.100 empregos diretos.

Sem fomos contar com os empregos indiretos e com as vagas em risco de outras empresas de componentes espalhadas pelo país, falamos de dezenas de milhares de pessoas que podem, de uma hora para outra, ficar desempregadas”, disse.

Ramos adiantou que uma pauta de estratégias e ações está sendo definida com as empresas de modo a barrar essa iniciativa e de preservar os direitos dos consumidores brasileiros e os empregos dos amazonenses.

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