BRASIL – A Câmara dos Deputados avalia se a eleição para a escolha do próximo presidente será realizada presencialmente ou de forma remota, por meio de aplicativo, em razão da pandemia de Covid-19. A decisão caberá ao atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A logística, porém, é desafiadora porque são 513 deputados, e a votação é secreta e pode ter dois turnos. A data da eleição ainda não está marcada, mas possivelmente será na manhã de 2 de fevereiro.
Pelo regimento da Câmara, precisa acontecer até esse dia porque é quando os trabalhos legislativos têm de ser retomados, após o recesso parlamentar. A definição da data também será de Maia.
Neste ano, se a eleição for presencial, será preciso adotar um formato diferente, que assegure o distanciamento social entre os parlamentares, conforme determinam as medidas de segurança sanitária para evitar o contágio do novo coronavírus.
Eleição remota
Se a eleição for realizada de forma remota, seria justamente pelo mesmo aplicativo – o chamado Infoleg – que já é usado no celular pelos deputados ao longo deste ano para as votações de projetos.
Segundo técnicos da Câmara, a ferramenta já foi desenvolvida com tecnologia que garante segurança inclusive no sigilo da votação secreta.
No entanto, na avaliação deles, como a eleição para o comando da Casa é um evento político de relevância, isso pode pesar na eventual opção pelo formato presencial.