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Pazuello apresenta plano estratégico de enfrentamento à Covid-19 no AM

Ministro informou que enviará 500 profissionais da saúde; Governador e Prefeito pediram que o Amazonas seja prioridade na vacinação.

MANAUS – Na manhã desta segunda-feira (11), o governo do Estado do Amazonas, Prefeitura de Manaus e outros rostos políticos do estado e Prefeitos dos Municípios, receberam o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello na capital.

Na ocasião Pazuello, veio para apresentar o (Plano Estratégico de enfrentamento à Covid-19) no Estado, que tem subido consideravelmente os números da doença nos últimos dias e causado um susto nos amazonenses e nas lideranças.

Em live, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), pediu ao ministro, que a campanha nacional de vacinação contra o coronavírus comece na capital do Amazonas. O apelo aconteceu durante sua fala de iniciação ao evento.

Na ocasião o prefeito mostrou um breve panorama da situação vivida pelo sistema de saúde da cidade.

Ministro

O ministro, apresentou, ações de reforço ao plano de contingência para enfrentamento da Covid-19 no estado do Amazonas.

Pazuello anunciou esforços que vão da reorganização do atendimento nos postos e hospitais ao recrutamento de profissionais de saúde. Também anunciou a abertura de leitos de UTI e o envio de equipamentos, insumos e medicamentos.

Ministro afirmou que vai enviar 500 profissionais de saúde para atuar no combate a Covid-19, no Amazonas.

Durante a fala, Pazuello disse que os profissionais estão inseridos no Programa Nacional “Brasil Conta comigo”, do Governo Federal. Pazuello disse ainda, que a melhor forma de combater o vírus é o tratamento precoce, por meio do atendimento básico.

Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) devem estar abertas atendendo a população. Eu vi o David falar sobre tratamento precoce, não existe outra saída. As unidades tem que ter triagem, o paciente tem que chegar ao lado de casa e ser atendido, se não dentro da unidade, mas numa estrutura fora, não tem mais como ser diferente”, destacou.

Outro ponto destacado pelo ministro foi quanto a vacinação contra a Covid e disse que três vacinas estão em estudos para aquisição e ressaltou que o país é o maior do mundo que tem um plano efetivo de vacinação.

O Brasil é um exemplo mundial e tem o maior plano de imunização do mundo. Nós temos 38 mil salas de vacinação e são 300 milhões de doses aplicadas no nosso país e que funcionam todos os dias. Os ministérios e os tem grandes depósitos centrais que atendem as salas de vacinação. O PNI cabe ao MS, que vai fazer chegar a vacina no estado e nos municípios, mas o plano logístico é individualizado. A logística no Amazonas é totalmente diferente do Maranhão. Cabe ao governo federal cabe distribuir as vacinas”, destacou o ministro.

Vacina

Segundo o ministro da Saúde, só há 6 milhões de doses e assim mesmo produzidas na China. A encomenda é de 100 milhões.

O ministro informou que todos os estados brasileiros são prioridade da campanha de vacinação e não garantiu nenhum privilégio ao Amazonas, mesmo com o colapso do sistema de saúde. De acordo com ele, no momento que o Governo Federal estiver com as vacinas, todos os estados receberão as doses simultaneamente.

Pazuello informou que a Coronavac ainda está sem autorização, o que há neste momento é um pedido para uso emergencial dessas 6 milhões de doses.

Da vacina de Oxford ele informou que existe um pedido de 2 milhões.

Wilson Lima

O governador do Estado, Wilson Lima (PSC), começou sua fala agradecendo a vinda do ministro ao Amazonas e aos demais parlamentares presentes. Destacou os laços que o governo vem tendo com a prefeitura, o que na gestão passada não aconteceu.

Wilson destacou sua preocupação e o drama que o estado vem passando com os números altos de infectados pela Covid-19, e ressaltou a abertura do Hospital Nilton Lins. O governador, reforçou que as empresas não têm como atender as demandas por oxigênio no estado e que está em tratativas com Exército e outros estados.

Governador, disse que pretende discutir com o ministro o início da vacinação contra a doença no estado. Lima informou que o Amazonas deve ter “um plano diferenciado, levando em consideração nossa logística. Nós estamos na maior região do país, em que muitos lugares só se chegam de barco ou, às vezes, de avião”.

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