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‘Vacina é uma questão coletiva, não individual’, diz Mourão

Vice-presidente concedeu sua primeira entrevista coletiva após ter sido diagnosticado com Covid-19, ele garantiu que será vacinado.

BRASIL – Em sua primeira aparição pública após ter sido diagnosticado com Covid-19, o vice presidente, Hamilton Mourão, afirmou a jornalistas que pretende tomar a vacina, respeitando a agenda estabelecida para os grupos prioritários no plano nacional de imunização.

Não vou furar a fila, a não ser que seja propagandística”, brincou. “Eu acho que a vacina é para o país como o todo. É uma questão coletiva, não é individual. O indivíduo está subordinado ao coletivo neste caso” disse.

A afirmação de Mourão destoa das falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que manifestou não ter intenção de tomar a vacina.

Mourão destacou ainda ter tomado cloroquina para o tratamento da Covid-19. “Tive três dias de sintomas mais pesados e depois tomei a medicação preconizada e no quinto dia tava bem”, disse. O medicamento não tem comprovação científica de eficácia contra o novo coronavírus.

O vice-presidente destacou ainda ter perdido “amigos de longa data para essa doença, mas a nossa medicina tem feito um papel muito bom”. “E quando você olha a realidade dos números tem um número significativo de gente que faleceu, mas nós temos mais de sete milhões e meio de pessoas que estão curadas”, destacou.

Conforme o Ministério da Saúde, até o último domingo (10), o Brasil contabilizou 203.100 mortes e 8.105.790 casos de Covid-19.

Câmara

Perguntado sobre a eleição presidencial da Câmara dos deputados, Mourão destacou que será uma disputa acirrada e fez um afago aos candidatos Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo governo, e Baleia Rossi (MDB-SP), nome do atual mandatário da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Na minha visão os dois candidatos hoje, em mais de 90% dos casos, votaram com o governo”, afirmou.

Vamos aguardar, né. É uma disputa que vai ser apertada, pelo que tá sendo mostrado. Então vamos aguardar”, disse Mourão. “Em qualquer hipótese, o governo tem que ter uma boa conexão com a Câmara e com o Senado. Pra conseguir aprovar o que é necessário para o País aprovar. Não só as PECs, mas a questão das reformas”, completou o vice-presidente.

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