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Novos prefeitos do AM dizem ter encontrado municípios com as contas ‘saqueadas’

Situação financeira em que os prefeitos deixaram os municípios dificulta trabalho dos novos gestores.

Foto: Reprodução

AMAZONAS – Prefeitos eleitos em 2020 e que assumiram os cargos em 1° de janeiro, relatam que encontraram os municípios com as contas “saqueadas” e têm dificuldades para administrar neste início de ano, de acordo com relato feito nesta quarta-feira (3), pelo deputado Fausto Jr. (MDB), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

O parlamentar disse ter recebido informações de vários prefeitos sobre a situação em que encontraram as contas públicas. “São prefeituras que não tiveram uma continuidade com a nova administração. Isso comprometeu o trabalho dos novos prefeitos”, afirmou Fausto

O deputado é presidente da Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa do Amazonas, e que por isso recebe informações detalhadas sobre a situação vivida pelos municípios.

Recebi informações de novos prefeitos, que dizem que receberam as prefeituras com as contas saqueadas e sem condições de honrar compromissos”, acrescentou.

Para auxiliar os municípios, Fausto Jr. propôs o aumento no repasse do Fundo de Fomento do Turismo e Interiorização do Amazonas (FTI) liberado pelo governo do Estado às prefeituras do interior.

Para socorrer as prefeituras com dificuldade no orçamento, a sugestão é aumentar o repasse do FTI, que seria somado aos repasses enviados pelo governo Federal, que também enfrenta quedas na arrecadação”, defendeu Fausto.

O deputado prometeu buscar o governo do Amazonas para intermediar o socorro às prefeituras. “Nesse momento de escassez de recursos, o FTI funcionaria como um auxílio emergencial estadual aos municípios”, disse.

Um dos municípios é Humaitá, a 591 quilômetros de Manaus, onde o prefeito Dedei Lobo disse ter recebido a administração municipal sem condições de novos investimentos.

Na avaliação do deputado, o prefeito que passa o mandato sem as mínimas condições de administração para seu sucessor, precisa ser punido. “O mau prefeito tem que ser penalizado e servir de exemplo para que o erro não aconteça no futuro”, concluiu.

*Com informações a Assessoria

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