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Ministro do Meio Ambiente fala sobre prioridades para 2021

Em entrevista, Salles disse que Brasil é exemplo de preservação.

BRASIL – O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, conversou com jornalistas da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) durante o programa a Voz do Brasil, ontem (4). Ele ressaltou as medidas que o governo vem tomando para preservar o meio ambiente e os programas prioritários para 2021.

Salles começou a conversa destacando que o Brasil é um dos países que mais preserva o meio ambiente. O ministro citou a nova Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais que remunera quem preserva o meio ambiente: produtores que cuidam de Áreas de Proteção Ambiental, de mata ciliar ou de nascentes. “Para que se tenha incentivo para as coisas sejam feitas corretamente”, disse. Segundo Salles, o dinheiro para essa remuneração virá do Fundo Verde para o Clima, que o Brasil recebeu por ter reduzido o desmatamento da Amazônia. Um montante de cerca de R$ 500 milhões.

Outra iniciativa destacada pelo ministro do Meio Ambiente foi a aprovação, no ano passado, do Marco Legal do Saneamento. “É vexatório um país que tem 100 milhões de brasileiros sem esgoto e 35 milhões sem água tratada.” Segundo ele, o governo destinou ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) R$ 580 milhões para projetos de saneamento e gestão do lixo.

Cooperação

Salles destacou que o Brasil é um dos países que menos emite gases do efeito estufa “Somos responsáveis por menos de 3% das emissões de gases”. Disse que o Brasil é exemplo de boas práticas com o uso do biocombustível etanol, por ter 85% matriz energética limpa e pelo código florestal rigoroso.

O ministro do Meio Ambiente destacou o compromisso que o Brasil assumiu de zerar as emissões de gases até 2060 e a meta de antecipar essa data mediante pagamento anual.

Salles ressaltou que o governo brasileiro está com excelentes perspectivas de cooperação com os Estados Unidos após a eleição de Joe Biden. Segundo ele, o governo americano reconhece que as ações de combate às mudanças climáticas têm de ser remuneradas.  “O governo dos Estados Unidos atua de maneira pragmática, tem uma visão concreta das ações que tem de ser tomadas. O Brasil está de acordo com essas ações assim como se posicionou o governo recém-empossado nos Estados Unidos no sentido de ter recursos econômicos a amparar, a dar sustentação a essas medidas necessárias ao combate as mudanças climáticas e redução no desmatamento”, disse.

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