BRASIL – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse nesta segunda-feira (8) ao Brasil Urgente que “acha que vai haver prorrogação” do auxílio emergencial. Sem dar maiores detalhes, ressaltou, no entanto, que o pagamento de novos benefícios trará prejuízos às contas da União.
“Acho que vai ter prorrogação. Foram cinco meses de R$ 600 e quatro meses de R$ 300. O endividamento chegou na casa de R$ 300 bilhões. Tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal. Em São Paulo, por exemplo, estão com fase vermelha, fase amarela. Os donos de bares e restaurantes estão indignados. Em Belo Horizonte, mesmo problema. Até quando vão ficar com essa política de isolar? Se não deu certo antes, por que vai dar agora? Temos que enfrentar. Não adianta essa conversinha de ‘insensível e genocida’. Isso é conversa de quem não quer achar solução. Temos um vírus e estamos preocupados”, disse o presidente.
“Os brasileiros estão com dificuldade? Sim. Mas mais um endividamento? Se eu não fizer com responsabilidade, sobe a desconfiança no mercado, sobe o preço do dólar, sobe o preço de combustível… É uma bola de neve. Não é só ‘vou fazer’. Se fosse, o ideal seria dar R$ 10 mil para cada um até esse vírus sair”, completou.
Ao comentar a pandemia do coronavírus e o início da vacinação no país, Bolsonaro reafirmou que “nunca foi contra” as vacinas e revelou que houve uma votação entre seus familiares para decidirem se a mãe tomaria o imunizante contra covid-19 ou não. “Meus irmãos estão votando. Eu votei sim, mesmo sabendo que a vacina não está comprovada.”