AMAZONAS – O governo do AM iniciou, nesta semana, com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), a segunda fase da “Operação Tamoiotatá” na cidade de Humaitá, no Sul do Amazonas.
Na cidade, as equipes ambientais e policiais estão atuando em conjunto, com base em imagens de satélite, para evitar queimadas. A operação conta com apoio estratégico e tático dos órgãos do sistema de segurança pública.
Nesse ano, segundo o governo, a operação foca na derrubada da mata, antes de chegar à parte das queimadas.
Foram instaladas no município câmeras de monitoramento para verificar a entrada e saída de veículos, com possíveis cargas de madeiras ilegais. Em uma das ações, foi encontrada uma área com mais de 266 mil hectares desmatada.
O fiscal do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Paladino de Jesus, explica que a operação conta com um suporte tecnológico para detectar as áreas de desmatamento.
“Nós utilizamos o sistema Avenza Maps. É um sistema de navegação onde é colocado determinado ponto de desmatamento e ele nos leva até o local. A partir disso, vamos localizar o responsável da área, o tamanho do local e responsabilizar o infrator”, afirma.
Em 2020, o Amazonas atingiu o pior índice de queimadas da história. Foram 16.729 focos de queimadas durante o ano, com recordes para um único mês registrados em julho e agosto.