O Reino Unido, primeiro país do mundo a aprovar uma vacina contra o novo coronavírus no fim de 2020, também deu agora a primeira luz verde ao imunizante adaptado para enfrentar uma variante, que visa tanto a versão original do vírus quanto a cepa Ômicron.

O órgão regulador britânico de medicamentos (MHRA) concedeu aprovação condicional, nesta segunda-feira (15), à chamada vacina bivalente, fabricada pelo laboratório norte-americano Moderna, como reforço para adultos.

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O Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido (JCVI) deve emitir, em breve, recomendação sobre como a vacina será implantada no país.

A decisão do MHRA foi baseada em dados de ensaios clínicos, que mostraram que o reforço desencadeou “forte resposta imune” contra a Ômicron (BA.1) e o vírus original de 2020, segundo o documento.

Em junho, a Moderna disse que os dados do teste mostraram que, quando administrada como quarta dose, a vacina adaptada à variante aumentou em oito vezes os anticorpos neutralizantes do vírus contra a Ômicron.

O órgão regulador também citou uma análise exploratória, que concluiu que a vacina gerou “boa resposta imune” contra as ramificações da Ômicron atualmente dominantes, a BA.4 e BA.5.

De acordo com a Moderna, os dados do teste revelaram que a dose de reforço adaptada à variante gerou níveis de anticorpos contra as subvariantes 1,69 vez maior do que aqueles que receberam o reforço original.

Nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada com a nova formulação da Moderna, acrescentou o MHRA. 

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