A International Football Association Board (IFAB), órgão responsável pelas regras do futebol, realizou uma reunião no último sábado (2) na Escócia, onde foram estabelecidas algumas alterações que entrarão em vigor a partir de 1º de julho. A mudança principal permite que em casos de concussão, a equipe do jogador afetado possa realizar uma substituição extra, seguindo o protocolo adequado para situações desse tipo.
Além disso, foram definidas outras quatro mudanças nas regras do jogo, com diferentes níveis de importância. A primeira delas diz respeito à obrigatoriedade de os times terem um capitão identificado com uma braçadeira. Já a regra 4 estabelece que os jogadores são responsáveis pelo tamanho e adequação de suas próprias caneleiras, item obrigatório durante as partidas.
A regra 12 tratou das infrações de toque de mão não intencionais, dentro da área, que podem resultar em marcação de pênalti, determinando que devem ser tratadas da mesma forma que outras faltas. Em relação às cobranças de pênalti, parte da bola precisa tocar ou estar sobre a marca da cal, e a invasão da área por jogadores só deve ser penalizada se impactar a jogada.
Essas alterações entrarão em vigor em 1º de julho, sendo que competições que iniciarem antes desta data podem implementá-las previamente ou adiar até a próxima edição. Além disso, a IFAB anunciou três testes em competições de níveis inferiores nas divisões de cada país, incluindo restrições para a aproximação dos jogadores do árbitro e alterações no tempo para o goleiro recolocar a bola em jogo.
Por outro lado, a possível adoção do “cartão azul” como uma forma intermediária entre o amarelo e o vermelho não foi incluída nas mudanças. Gianni Infantino, presidente da Fifa, se mostrou contrário à medida, e Mark Bullingham, da federação inglesa de futebol, esclareceu que houve um mal-entendido em relação à proposta, destacando que é importante acertar o protocolo antes de aplicar a mudança nas principais divisões.
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