O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou durante o discurso de abertura das sessões ordinárias do Congresso argentino que irá fechar a agência pública de notícias Télam, alegando que a mesma vem sendo utilizada como meio de propaganda kirchnerista. O kirchnerismo, associado aos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner, é o principal movimento de oposição a Milei na Argentina.

Com 78 anos de história, a Télam foi criada com o objetivo de difundir informações por toda a Argentina, de forma federal e pluralista. Contando com mais de 700 funcionários, é a única agência de notícias no país que possui correspondentes em todas as províncias e produz cerca de 500 matérias diariamente.

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Além disso, a Télam mantém parcerias com instituições de imprensa internacionais, como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que abriga a Agência Brasil.

No mesmo discurso, Milei anunciou o envio ao Congresso de um pacote de leis denominado “anticasta”. Entre as medidas propostas está a eliminação das aposentadorias privilegiadas para presidente e vice-presidente, bem como a penalização, como crime “imprescritível”, de funcionários e legisladores que aprovarem um orçamento que incorpore o financiamento do déficit fiscal por meio de emissão monetária.

*Com informações da Télam*

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