Durante um discurso em Selma, Alabama, a vice-presidente Kamala Harris pediu por um “cessar-fogo imediato” em Gaza, instando o Hamas a concordar com a pausa de seis semanas atualmente em discussão e solicitando que Israel aumente o fluxo de ajuda para a região sitiada em meio a uma crise humanitária.

As declarações de Harris ecoaram os esforços recentes do presidente Joe Biden por um acordo e precederam um encontro com um alto funcionário do gabinete israelense envolvido no planejamento de guerra, Benny Gantz. A postura dela reflete um tom mais urgente vindo da Casa Branca, à medida que a frustração com Israel aumenta.

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Harris condenou as condições precárias em Gaza, classificando a situação como uma “catástrofe humanitária”. Foi a avaliação mais incisiva dela até o momento sobre o conflito no Oriente Médio.

A vice-presidente afirmou que o Hamas, uma “organização terrorista brutal”, representa uma ameaça a Israel e deve ser eliminado. Ela reiterou o apoio dos Estados Unidos ao direito de Israel de se defender contra a ameaça contínua do Hamas, que, segundo ela, não tem consideração pela vida inocente em Israel ou em Gaza.

As falas de Harris foram feitas no contexto em que as consequências políticas do apoio inabalável da administração Biden a Israel começam a se tornar mais evidentes. A rejeição de Biden às exigências de um cessar-fogo permanente e uma série de equívocos anteriores em demonstrar empatia pelos palestinos dividiram o Partido Democrata e alienaram eleitores-chave.

Além disso, Harris ressaltou a importância de Israel permitir um maior fluxo de ajuda para Gaza, incluindo a abertura de novas passagens de fronteira, a remoção de restrições desnecessárias às entregas de ajuda e a restauração de serviços para Gaza.

Ao concluir suas declarações, Harris citou um caso recente em que mais de 100 gazetanos desesperados por comida enfrentaram caos e tiros após Israel abrir fogo contra a multidão.

Essas são algumas das posições defendidas por Kamala Harris durante seu discurso em Selma, Alabama, demonstrando uma postura firme em relação ao conflito no Oriente Médio.

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