Os governos da Suécia e do Canadá decidiram retomar o financiamento à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), que desempenha um papel crucial na prestação de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Isso ocorre após a suspensão dos repasses devido a acusações feitas por Israel de colaboração com o ataque do Hamas em outubro de 2023.

O Canadá, por meio do ministro do Desenvolvimento Internacional, Ahmed Hussen, destacou os esforços da UNRWA em lidar com as acusações e a situação humanitária catastrófica em Gaza, e decidiu retomar seu financiamento. Enquanto isso, a Suécia transferiu 200 milhões de coroas suecas para a UNRWA, reconhecendo a grave situação humanitária e os compromissos da agência com as investigações.

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No entanto, as decisões foram criticadas por Israel, que considera a retomada do financiamento um erro grave. O país pede que Canadá e Suécia interrompam os repasses, alegando que a UNRWA possui membros associados ao grupo terrorista Hamas.

Além disso, a União Europeia também retomou os repasses para a UNRWA, mas não liberou o valor total, condicionando parte dos recursos ao cumprimento de acordos pela agência. O Alto-Representante da UE destacou a importância da UNRWA na ajuda humanitária em Gaza e pediu provas às autoridades israelenses.

As acusações contra a UNRWA continuam, com Israel alegando ter identificado 450 funcionários como agentes militares do Hamas. A agência denunciou torturas por parte de Israel, enquanto diversos países suspenderam doações em resposta às acusações. O chefe da UNRWA alertou para o risco de paralisação devido aos cortes de financiamento.

Por fim, o governo brasileiro criticou a suspensão da ajuda humanitária a Gaza e prometeu novos aportes para a região. Em meio a hostilidades, a UNRWA enfrenta desafios e violações, necessitando de uma investigação independente para responsabilizar os envolvidos.

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