A prestigiada universidade Sciences Po, em Paris, viu-se sem um líder pela segunda vez em apenas três anos depois da renúncia de Mathias Vicherat, devido a acusações de violência doméstica. A instituição, que formou cinco dos últimos oito presidentes da França, está empenhada em ampliar sua presença internacional e diversificar seu corpo estudantil.

Após a renúncia de Vicherat, que negou as acusações e saiu para proteger a reputação da Sciences Po, a universidade enfrenta turbulências que mancharam sua imagem. Seu antecessor, Frédéric Mion, deixou o cargo em 2021 após não tomar medidas contra um professor acusado de incesto, e o diretor anterior, Richard Descoings, foi encontrado morto em 2012. Diante desse cenário, a instituição busca fortalecer-se sob uma nova administração.

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A Sciences Po anunciou a renúncia de Vicherat e informou que um administrador provisório seria nomeado em breve. A nova liderança terá como foco os valores e missões da universidade, garantindo o ensino de qualidade e apoio aos estudantes. Vicherat, que assumiu a presidência em 2021, prometendo combater a violência sexual, viu sua reputação ser abalada por acusações de violência doméstica.

Diante da controvérsia, estudantes e sindicatos pediram a renúncia de Vicherat, que acabou se afastando temporariamente e retornando sob condições específicas estipuladas pela instituição. Sua saída foi vista como necessária para restaurar a credibilidade da escola, especialmente no combate à violência de gênero. Agora, a Sciences Po enfrenta o desafio de reconstruir sua liderança e consolidar sua reputação internacional.

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