Um relatório recente revelou que os plásticos contêm mais de 16 mil substâncias químicas, um número significativamente maior do que o estimado anteriormente. Essas substâncias, presentes em embalagens de alimentos, brinquedos e dispositivos médicos, levantam preocupações sobre a segurança do consumidor e a poluição ambiental.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente identificou anteriormente cerca de 13 mil substâncias químicas em plásticos, mas o relatório atual apontou um aumento para mais de 16 mil. Cerca de um quarto dessas substâncias é considerado perigoso para a saúde humana e o meio ambiente.

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Negociadores governamentais estão buscando desenvolver o primeiro tratado global para combater a poluição plástica, que resulta em cerca de 400 milhões de toneladas de resíduos plásticos produzidos anualmente. A necessidade de abordar as substâncias químicas presentes nos plásticos é crucial para resolver efetivamente a questão da poluição plástica.

As substâncias químicas plásticas podem contaminar a água e os alimentos, representando riscos à saúde das pessoas. Problemas de fertilidade e doenças cardiovasculares são alguns dos impactos adversos associados a essas substâncias.

Os autores do relatório destacam a importância da transparência em relação às substâncias químicas utilizadas nos plásticos, incluindo produtos reciclados. Um quarto das substâncias químicas identificadas não possui informações básicas sobre sua identidade química.

A complexidade química dos plásticos é apontada como o cerne do problema, resultando em uma falta de conhecimento por parte dos produtores sobre as substâncias presentes em seus produtos. Portanto, a abordagem para combater a poluição plástica deve incluir a conscientização e regulamentação das substâncias químicas utilizadas.

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