Os bombardeios de Israel e os confrontos com militantes do Hamas na Faixa de Gaza continuaram nesta terça-feira (26), apesar do Conselho de Segurança da ONU ter exigido um cessar-fogo imediato.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relatou 70 mortes durante a noite, incluindo 13 em ataques aéreos perto de Rafah, no extremo sul do enclave.

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As Forças de Defesa de Israel emitiram alertas devido aos foguetes lançados por militantes palestinos perto de Gaza.

Nesta segunda-feira (25), o Conselho de Segurança da ONU votou a favor de um cessar-fogo em Gaza, após os EUA terem abandonado a ameaça de veto. A resolução enfatiza a necessidade de aumentar a assistência humanitária e proteger civis.

Esta nova resolução marca um confronto público entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

A votação foi bem recebida e o Hamas se mostrou pronto para uma troca de prisioneiros com Israel. Após cinco meses de guerra, esta foi a primeira vez que o Conselho de Segurança aprovou um cessar-fogo em Gaza.

Uma especialista da ONU apresentará um relatório pedindo um embargo de armas a Israel. A abstenção dos EUA reflete um agravamento na relação com Israel.

O Reino Unido, que se absteve anteriormente, votou a favor da resolução. O cancelamento da visita de ministros israelenses à Casa Branca foi uma reação à decisão dos EUA.

Em Washington, foi destacado que existem alternativas à invasão de Rafah que garantiriam a segurança de Israel e dos civis palestinos. Israel se comprometeu a continuar a lutar até que os reféns sejam libertados.

A votação da ONU não representa uma mudança na política dos EUA, mas evidencia uma ruptura significativa entre a administração Biden e o governo israelense. A aprovação da resolução demonstra uma unidade internacional em relação a Gaza.

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