Ataques aéreos mataram um número de soldados perto da cidade síria de Aleppo, no norte, na madrugada de sexta-feira, conforme relatado pela mídia estatal da Síria e por uma organização independente, em um dos ataques israelenses mais pesados no país em anos.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo sediado no Reino Unido que monitora a guerra civil na Síria, os mortos incluíram 36 soldados sírios, sete combatentes do Hezbollah e um sírio das milícias pró-iranianas. O grupo informou que o ataque aparentemente atingiu vários alvos, incluindo um depósito de armas pertencente ao Hezbollah, uma milícia libanesa apoiada pelo Irã que tem presença na Síria.

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Os ataques aumentaram receios que têm preocupado autoridades ocidentais por meses: que a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza possa se transformar em um conflito mais amplo contra a Síria, Irã e seus procuradores em toda a região, envolvendo aliados dos envolvidos, como Rússia e Estados Unidos.

Autoridades americanas têm buscado reduzir as tensões, e o Irã tentou controlar sua rede de milícias depois que um drone disparado por um dos grupos matou três reservistas do Exército dos EUA em janeiro. No entanto, temores de um conflito mais amplo persistem, já que Israel e o Hezbollah têm se confrontado há meses ao longo da fronteira, e Israel tem realizado ataques em alvos ligados ao Irã na Síria.

A Força Aérea de Israel não comentou imediatamente os ataques na Síria na sexta-feira, mas seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, pareceu sugerir responsabilidade.

“Pursuíremos o Hezbollah em todos os lugares em que opera e aumentaremos a pressão e o ritmo dos ataques”, disse nas redes sociais, prometendo mais operações no Líbano, Síria e “outros locais mais distantes”.

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