Nas últimas décadas, os Estados Unidos e a Rússia têm colaborado para impedir a expansão do arsenal nuclear da Coreia do Norte. No entanto, recentemente, a Rússia vetou um painel de especialistas das Nações Unidas que monitorava os esforços da Coreia do Norte para contornar sanções relacionadas ao seu programa nuclear. Este é apenas um exemplo de como a cooperação global para conter a proliferação nuclear tem se desgastado nos últimos anos.

A Rússia agora está ajudando a Coreia do Norte a evitar sanções, e nem a Rússia nem a China estão pressionando ativamente o Irã a desacelerar seu enriquecimento de urânio, passo crítico para a construção de armas nucleares. A eliminação do comitê de especialistas sinaliza um alívio de pressão sobre a Coreia do Norte, que enfrenta constantes testes de mísseis e pressão diplomática por seu programa nuclear.

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Esse desdobramento preocupa especialistas, que afirmam que a situação na Península Coreana é mais perigosa do que em qualquer momento desde o início da Guerra da Coreia em 1950. O discurso da Coreia do Norte mudou, e agora fala abertamente sobre o uso de armas nucleares em resposta a provocações. Este cenário, que ressalta a importância do monitoramento e da pressão internacional sobre regimes nucleares, exige um novo enfoque das potências globais para prevenir uma escalada em direção a um conflito nuclear.

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