Eleitores na Eslováquia fortaleceram políticas favoráveis à Rússia na Europa Central, elegendo um novo presidente que se opõe ao fornecimento de ajuda militar e financeira à Ucrânia. Com 99% dos votos contados, Peter Pellegrini, aliado do primeiro-ministro populista Robert Fico, venceu a eleição presidencial com 53% dos votos em um segundo turno. Esta eleição foi vista como um teste de força entre diferentes visões políticas em relação à Rússia.

O candidato derrotado, o ex-ministro das Relações Exteriores Ivan Korcok, é um forte defensor da Ucrânia e crítico de Fico, que se aliou ao primeiro-ministro Viktor Orban, da Hungria, em oposição à ajuda à Ucrânia e em desafio às opiniões mainstream da União Europeia. Com Fico ao seu lado, Pellegrini declarou vitória no domingo cedo, logo após Korcok admitir a derrota.

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Korcok ficou em primeiro entre nove candidatos na primeira rodada de votação, mas perdeu para Pellegrini no sábado, que atraiu votos de um nacionalista anti-NATO que terminou em terceiro lugar. Na campanha eleitoral, Pellegrini adotou táticas usadas por Orban em eleições na Hungria, espalhando falsas alegações contra Korcok. A derrota de Korcok é uma vitória para Fico, que agora pode avançar com sua agenda sem interferência da presidência.

Em declarações públicas, Fico juntou-se a Orban em busca de “paz” na Ucrânia, argumentando que a guerra continuará sem um acordo negociado rapidamente. Korcok, por outro lado, apoia a ideia de fornecer apoio militar e financeiro à Ucrânia como a única maneira de encerrar o conflito.

A eleição de Pellegrini pode levar a uma abordagem mais confrontadora, semelhante à da Hungria, em relação à Ucrânia. Fico, que retornou ao poder após renunciar em 2018, tem tentado neutralizar o sistema judiciário e retratado os defensores da Ucrânia como lacaios desleais dos Estados Unidos.

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