Israel retira algumas tropas do sul de Gaza
O exército israelense anunciou a retirada de uma divisão de tropas terrestres do sul de Gaza ontem. A movimentação levantou dúvidas sobre seus planos à medida que a guerra atingiu o marco dos seis meses – a mídia israelense relatou que a retirada significava que não havia tropas israelenses manobrando ativamente no sul de Gaza.
Não estava claro o que a mais recente redução de forças significava para a perspectiva de uma ofensiva terrestre israelense em Rafah, a cidade mais ao sul de Gaza. Israel reduziu significativamente o número de tropas no terreno nos últimos meses. Apenas uma fração dos soldados que havia sido implantada no território no início da guerra permanece.
Israel derrotou o Hamas em grande parte de Gaza, e parece que os combates diminuíram. No entanto, o conflito está sendo prolongado pela relutância de Israel em manter o controle do território capturado ou transferi-lo para uma liderança palestina alternativa.
A retirada ocorreu enquanto mediadores internacionais estavam prestes a se reunir no Cairo para retomar as negociações estagnadas sobre um cessar-fogo temporário e a libertação de reféns mantidos no enclave. Ao mesmo tempo, surgiram preocupações de que o Irã possa retaliar por um ataque israelense na Síria que matou comandantes de alto escalão da Força Quds, elite do país.
México rompe relações com o Equador
O México rompeu seus laços diplomáticos com o Equador na sexta-feira após a polícia equatoriana prender o político equatoriano Jorge Glas, que havia recebido asilo político na embaixada do México em Quito, a capital. No dia seguinte, a Nicarágua também anunciou a suspensão de seu relacionamento diplomático com o Equador, caracterizando a prisão como “barbárie política neo-fascista”.
Essa prisão, que o México descreveu como uma “violação” de sua soberania, encerrou dias de crescentes tensões entre os países. O Equador considera Glas, ex-vice-presidente, um fugitivo e afirmou que sua polícia estava agindo com base em um mandado de prisão contra ele.
Glas: Ele foi condenado por suborno em dois casos separados e fugiu para a embaixada depois de enfrentar mais acusações de desvio de fundos.
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