Os PFAS, ou per- e polifluoroalquil substâncias, são encontrados em diversos produtos do dia a dia, como maquiagem, fio dental e produtos menstruais. Eles também estão presentes em panelas antiaderentes, embalagens de comida para viagem, jaquetas de chuva e equipamentos de combate a incêndios, bem como pesticidas e grama artificial em campos esportivos.

Esses produtos químicos, conhecidos como “químicos para sempre”, têm ligações tão fortes em seus compostos químicos que não se degradam por centenas a milhares de anos, se é que se degradam. Um estudo recente com mais de 45.000 amostras de água ao redor do mundo descobriu que cerca de 31% das amostras de água subterrânea testadas e 16% das amostras de água superficial continham níveis de PFAS considerados prejudiciais à saúde humana pela Agência de Proteção Ambiental.

Patrocinado

Essas descobertas são alarmantes e destacam a importância de monitorar e controlar o uso dessas substâncias químicas. Exposições elevadas a PFAS têm sido associadas a problemas de saúde como colesterol alto, danos no fígado e sistema imunológico, hipertensão, pré-eclâmpsia durante a gravidez, além de câncer renal e testicular.

É crucial que haja regulamentações rígidas em relação aos PFAS na água potável, como as propostas pela Agência de Proteção Ambiental, a fim de proteger a saúde pública. Além disso, é importante que as empresas e organizações busquem alternativas aos PFAS em seus produtos, visando a preservação do meio ambiente e da saúde humana.

Comentários

Patrocinado