A Confederação Geral do Trabalho (CGT), a principal central sindical da Argentina, anunciou uma greve geral contra as medidas de ajuste fiscal do presidente ultraliberal Javier Milei. A greve está programada para o dia 9 de maio, com uma mobilização adicional em 1º de maio em comemoração ao Dia do Trabalho.

Esta será a segunda greve sob o governo de Milei, que enfrenta resistência dos sindicatos devido aos cortes nos gastos públicos e à intenção de implementar uma reforma trabalhista. O presidente defende que os ajustes são necessários para equilibrar as finanças públicas em meio a déficits fiscais persistentes e uma grande dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) de US$ 44 bilhões.

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Milei busca eliminar o déficit fiscal ainda em 2023, visando reduzir a inflação, mesmo que isso possa aumentar os níveis de pobreza devido à redução de subsídios estatais e corte de gastos.

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