O primeiro-ministro populista da Eslováquia, Robert Fico, foi baleado e gravemente ferido na quarta-feira em uma tentativa de assassinato, de acordo com o governo.

Uma postagem na página oficial e verificada do Facebook do primeiro-ministro afirmou que Fico estava em “condição de risco de vida” após sofrer “múltiplos” ferimentos a bala.

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A mídia local relatou que o ataque ocorreu na cidade eslovaca central de Handlova, onde Fico, um político veterano, estava se encontrando com apoiadores.

A presidente Zuzana Caputova, cujo cargo é em grande parte cerimonial, condenou o que descreveu como um “ataque brutal e irresponsável”.

“Fico chocada”, escreveu em uma mensagem no Facebook. “Desejo a Robert Fico muita força neste momento crítico para se recuperar do ataque”.

A natureza exata dos ferimentos de Fico não era conhecida imediatamente. Não houve comentários imediatos da polícia.

Imagens do local publicadas pela agência de notícias Reuters mostraram o que parecia ser membros da equipe de segurança de Fico correndo ao redor de um sedan preto. Outras fotografias mostraram uma pessoa algemada no chão no local.

Na quarta-feira, Orban foi rápido em enviar votos de melhora para Fico, a quem chamou de “meu amigo”.

“Rezamos por sua saúde e rápida recuperação”, escreveu nas redes sociais.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia que já teve desentendimentos com Fico no passado, também afirmou que condena veementemente o “ataque vil”.

“Atos de violência como este não têm lugar em nossa sociedade e minam a democracia, nosso bem comum mais precioso”, escreveu nas redes sociais.

Fico, que encerrou um mandato anterior como primeiro-ministro renunciando em 2018 em meio a acusações de corrupção, também seguiu Orban ao tentar enfraquecer o judiciário de seu país e retratar apoiadores da Ucrânia como lacaios desleais dos Estados Unidos.

Fico retornou ao poder após uma eleição geral em setembro, revivendo uma carreira política que muitos consideravam encerrada quando ele renunciou em meio a grandes protestos de rua após o assassinato de um jornalista investigativo que estava investigando a corrupção no governo.

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