Líderes do Irã buscam projetar estabilidade após a morte do presidente
As autoridades iranianas visam a projetar ordem e controle após o presidente Ebrahim Raisi e o ministro das Relações Exteriores Hossein Amir Abdollahian falecerem em um acidente de helicóptero. O líder supremo, Aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o primeiro vice-presidente, Mohammad Mokhber, assumirá o cargo de presidente interino e deve organizar eleições dentro de 50 dias.

A morte de Raisi não apenas prepara o terreno para novas eleições presidenciais, mas também abre um novo capítulo de instabilidade para a República Islâmica. A longa guerra nas sombras do Irã com Israel veio à tona após o ataque do Hamas em 7 de outubro, e os países trocaram ataques diretos. Internamente, muitos iranianos pedem o fim do domínio clerical, e a corrupção e as sanções internacionais devastaram a economia. Khamenei tem 85 anos e está com a saúde em declínio. Raisi, um conservador que reprimiu dissidências, era visto como um possível sucessor.

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Detalhes do acidente: A mídia estatal iraniana culpou uma “falha técnica”. Alguns sugeriram que décadas de sanções internacionais desempenharam um papel ao impedir o Irã de comprar novos aviões ocidentais ou peças de reposição.

Análise: Os próximos líderes do Irã, quase certamente linha-dura, terão que decidir se continuam a operar com cautela em seus confrontos com os EUA.

Mandados de prisão solicitados para líderes de Israel e do Hamas
Karim Khan, o principal procurador do Tribunal Penal Internacional, solicitou mandados de prisão para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de Israel e Yahya Sinwar, líder do Hamas em Gaza. Khan quer acusar os dois de crimes contra a humanidade relacionados à guerra em Gaza e ao ataque de 7 de outubro.

O promotor também pediu mandados de prisão para o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, bem como para Muhammad Deif, líder militar do Hamas, e Ismail Haniyeh, líder político da organização baseado no Catar.

Os juízes devem aprovar o pedido de Khan, mas Israel não é membro do tribunal e não reconhece sua jurisdição em Israel ou Gaza, tornando isso um gesto em grande parte simbólico. Se os mandados forem emitidos, os nomes mencionados poderiam ser presos em qualquer uma das 124 nações membros do tribunal, que incluem a maioria dos países europeus, mas não os EUA.

Reação: O presidente Biden condenou a decisão de Khan de buscar mandados de prisão para autoridades de Israel e do Hamas ao mesmo tempo. Ele afirmou que “não há equivalência – nenhuma – entre Israel e o Hamas”.

Detalhes: Khan disse acreditar que os membros do Hamas nomeados eram responsáveis por assassinatos como crimes contra a humanidade, sequestro, estupro e tortura pelo ataque de 7 de outubro. Ele também afirmou que os líderes israelenses têm responsabilidade criminal por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, incluindo o uso da fome como arma de guerra e “direcionar ataques contra uma população civil”.

A acusação encerra o julgamento de Trump
O extenso interrogatório de Michael Cohen, ex-advogado de Donald Trump e principal testemunha em seu julgamento, terminou ontem. Com isso, o caso da acusação foi concluído.

Cohen admitiu todo tipo de mau comportamento, incluindo mentiras, intimidação e desvio de fundos da Organização Trump. O principal advogado de Trump, Todd Blanche – que conseguiu depoimentos de Cohen sobre mentir sob juramento em casos anteriores – também tentou retratá-lo como lucrando com sua associação a Trump.

Próximos passos: Os argumentos finais provavelmente só ocorrerão na próxima terça-feira, de acordo com o juiz.

Blanche sugeriu ao juiz que a defesa poderia chamar três testemunhas. Ele não mencionou Trump; o ex-presidente poderia testemunhar em sua própria defesa, mas pessoas próximas ao caso estão céticas de que ele fará. Veja como o resto do julgamento poderia se desenrolar.

Muçulmanos na Índia lutam para viver e criar seus filhos em um país que agora é majoritariamente hindu. Eles sabem que os líderes da Índia não os querem. Eles lutam para alugar casas e sentem queridos amigos se afastando. Seus vizinhos são frios. Eles se perguntam se devem deixar o país para sempre.

“É uma vida sem vida”, disse Ziya Us Salam, escritor que mora nos arredores de Delhi com sua família.

Como Taylor Swift é grande?
Taylor Swift está em todo lugar. “The Tortured Poets Department” rendeu a Swift seu oitavo álbum número 1 na Billboard desde 2020. Em fevereiro, ela se tornou a primeira artista a ganhar um quarto Grammy de álbum do ano.

Mas como seu sucesso se compara ao de seus colegas, como Beyoncé e Drake? E o que dizer dos maiores artistas da história da música pop? Até Billy Joel disse que só conseguia comparar sua popularidade à Beatlemania. Analisamos os números. Isso é o que aprendemos.

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