A simplificação do acesso aos quatro principais fundos internacionais voltados para o financiamento de projetos ambientais se tornou uma das prioridades do Brasil durante sua presidência no G20. Um grupo de especialistas vem estudando os principais obstáculos a serem superados nos fundos: Green Climate Fund (GCF), Climate Investment Funds (CIF), Adaptation Fund e Global Environment Facility (GEF).


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“Parte dos recursos alocados nesses fundos não tem chegado à ponta”, afirmou Ivan Oliveira, subsecretário de Financiamento ao Desenvolvimento Sustentável do Ministério da Fazenda. O assunto foi discutido durante uma reunião sobre financiamento climático, no BNDES, no Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro (RJ), 21/05/2024 - Ivan Oliveira, subsecretário de Financiamento ao Desenvolvimento Sustentável do Ministério da Fazenda, fala durante coletiva de imprensa após encontro  sobre financiamento climático entre bancos públicos de desenvolvimento e representantes do G20, no BNDES.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O evento faz parte da agenda da presidência brasileira no G20 e contou com a participação de representantes do BNDES, Ministério da Fazenda, Instituto Clima e Sociedade (iCS) e Finance in Common (FiCS), uma rede global de bancos públicos de desenvolvimento.

Outro ponto da agenda brasileira é a reforma de bancos multilaterais de desenvolvimento, como o BID e o Bird. Oliveira destacou a importância do G20 nesse processo de reforma, visando acelerar o acesso e desembolso dos recursos.

Sertão Vivo

O projeto Sertão Vivo, que visa mitigar os efeitos das mudanças climáticas no Nordeste, teve dificuldades devido à burocracia para acessar recursos do GCF. Lançado no ano passado, o projeto é uma parceria com o Fida e o BNDES.

Rio de Janeiro (RJ), 21/05/2024 -  O presidente da rede global de bancos de desenvolvimento Finance in Common (FiCS), Rémy Rioux, fala durante coletiva de imprensa após encontro  sobre financiamento climático entre bancos públicos de desenvolvimento e representantes do G20, no BNDES.  Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Rémy Rioux, presidente da FiCS, destacou a importância do GCF para acessar recursos e financiar projetos verdes, ressaltando a abertura do fundo para diversas instituições.

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