O futuro político do Irã permanece incerto após a morte do presidente e do ministro das Relações Exteriores em um acidente de helicóptero. No entanto, analistas acreditam que essas mortes não mudarão a projeção de poder do país por meio de grupos aliados fortemente armados no Oriente Médio.

Esses grupos, como o Hezbollah no Líbano, os Houthis no Iêmen, várias milícias no Iraque e o Hamas nos territórios palestinos, são essenciais para a capacidade do Irã de exercer influência além de suas fronteiras, apesar das rígidas sanções econômicas por décadas. O Irã trabalha com esses grupos por meio da Força Quds, uma divisão dos Guardas Revolucionários Islâmicos do Irã, que responde diretamente ao Líder Supremo, o Aiatolá Ali Khamenei.

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Mesmo em meio a manobras internas e incerteza após as mortes do Presidente Ebrahim Raisi e do Ministro das Relações Exteriores Hossein Amir Abdollahian, analistas não esperam grandes mudanças no ritmo de ataques ou abordagem geral desses grupos. Na verdade, houve confrontos entre o Hezbollah e o exército israelense perto da fronteira entre Israel e Líbano, indicando uma continuidade nas atividades desses grupos.

Embora haja incerteza em relação à sucessão política no Irã, é provável que as relações com os grupos aliados do país permaneçam estáveis. A influência do Irã sobre esses grupos é fundamental para a manutenção do poder regional, mesmo diante de turbulências políticas internas.

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