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Ministro do Turismo nomeia blogueira para cargo de coordenação da Funarte

Monique Baptista já foi nomeada para a coordenação técnica do Iphan, mas teve a nomeação suspensa cerca de dois meses depois.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, nomeou uma blogueira de turismo para um cargo de coordenação da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Monique Baptista Aguiar já foi nomeada para um cargo de coordenação técnica no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Estado do Rio de Janeiro (Iphan) em abril, mas teve a nomeação suspensa cerca de dois meses depois.

A nova nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira (10). Monique passou a exercer o cargo de coordenadora de Projetos Especiais, da Diretoria-Executiva da Funarte.

De acordo o colunista Guilherme Amado, da Revista Época, a Controladoria Geral da União (CGU), disse que a blogueira não tinha qualifiação para o cargo no Iphan. A defesa de Monique nega e diz que ela era qualificada.

Nas redes sociais, a blogueira dá dicas de passeios, cultura, gastronomia, entre outros assuntos. Ela administra uma página de turismo chamado “Com Olhar Turístico”.

De acordo com o Ministério do Turismo, a blogueira “cumpre os requisitos estabelecidos por lei para assumir a função e, portanto, está apta a assumir o cargo”. De acordo com a pasta, uma das exigências é a realização de cursos de capacitação em escolas do governo em áreas relacionadas ao cargo ou à função.

O advogado Renan Pacheco Canto, que representa Monique Baptista Aguiar, afirmou que ela “reúne todas as condições objetivas e subjetivas para o cargo”. Ele disse que a blogueira tem projetos de divulgação da cultura e do turismo do estado do Rio há mais de três anos.

Reitero a capacidade e a experiência profissional de Monique. Ela possui experiência profissional anterior e – ainda – mais de 180 horas certificadas em cursos de capacitação em Escolas de Governo”, apontou o advogado.

A respeito da suspensão da nomeação para o Iphan, Renan Pacheco Canto afirmou que não houve impedimento legal ou administrativo e alegou que a nomeação era garantida judicialmente. O advogado declarou que ela escolheu não assumir o cargo “por mera liberdade”.

Monique foi pessoalmente atacada. Sentiu-se ameaçada. A sua honra e a sua imagem foram destruídas. Impossível, nestas condições, existir qualquer ambiente sadio de trabalho”, afirmou o advogado.

Renan Pacheco Canto disse ainda que Monique “está tomando providências para restabelecer a sua honra”, além de estar “buscando a responsabilização de todos os envolvidos”.

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