A juíza Amy Coney Barrett, indicada por Donald Trump para uma vaga na Suprema Corte, passa nesta terça-feira (13), por uma sabatina no Senado dos Estados Unidos que avalia se a jurista pode ocupar a cadeira deixada por Ruth Bader Ginsburg, morta no mês passado.

Esse é o segundo dos quatro dias de audiência que definem o futuro do cargo, que é vitalício. A sessão de perguntas e respostas tem duração prevista de dois dias, começando nesta terça e se encerrando na quarta-feira.

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 Barrett tem o direito de se recusar a responder perguntas que julgar comprometedoras, como temas sensíveis à política norte-americana, como o aborto. Casada e mãe de sete filhos, a juíza é católica e tende a ter visão conservadora.

Barrett trabalhou para Antonin Scalia, juiz da Suprema Corte morto em 2016 e a quem considera um mentor. Ele também era católico e considerado uma das vozes mais proeminentes do conservadorismo americano na Suprema Corte.

Na segunda-feira (12), a Comissão de Justiça do Senado abriu o processo com uma longa sessão em que 22 membros do grupo discursaram. Beckett se apresentou no final com um discurso

A senadora Kamala Harris, candidata do partido democrata à vice-presidência, aproveitou a oportunidade Trump e disse que a indicação de Beckett é uma manobra para revogar lei conhecida como Obamacare.

Os senadores republicanos, que são maioria, tentam uma aprovação em tempo recorde para poder garantir a confirmação de Barrett no cargo antes das eleições de 3 de novembro. Já os democratas têm defendido que a escolha de um novo juiz deve ser deixada para depois do pleito.

Se for aprovado, todo o processo entre indicação e a confirmação terá durado menos de 22 dias. O mais rápido até então foi o do juiz Neil Gorsuch, em 2017, que demorou 66 dias. Ele também foi indicado por Trump.

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