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A proteção, a segurança e a garantia de direitos às mulheres são prioridades no mandato do deputado Roberto Cidade

Deputado Estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), chama atenção para as leis de sua autoria que visam resguardar a saúde física e emocional das mulheres, garantindo proteção e respeito à dignidade humana.

Os relacionamentos tóxicos, os malefícios causados à saúde emocional, principalmente da mulher, e os desdobramentos que podem desencadear agressões físicas ganharam ainda mais visibilidade após os recentes comportamentos do casal Gabriel Tavares e Bruna Griphao, no Big Brother Brasil (BBB).
O debate ganhou grandes proporções e, para reafirmar o compromisso com a defesa da mulher, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), chama atenção para as leis de sua autoria que visam resguardar a saúde física e emocional das mulheres, garantindo proteção e respeito à dignidade humana.
Dentre essas leis estão a nº 5.332/2020, que garante às mulheres vítimas e violência doméstica o atendimento por policiais do sexo feminino em delegacias do Estado; a Lei nº 5.509/2021, que criou no Amazonas o selo “Mulheres Seguras, Local Protegido”, no intuito de reconhecer e valorizar os estabelecimentos comerciais que têm um atendimento diferenciado às mulheres e capacitado para identificar situações abusivas.
Destaque também para a Lei nº 5.247/2020, que dispõe sobre a divulgação do crime de importunação sexual nos transportes públicos, e, também, a Lei nº 5.532/2021, na qual é coautor, que criou o Código Sinal Vermelho, no qual a mulher em situação de violência escreve um “x” na palma da mão como forma de pedir socorro.
“Nosso mandato sempre teve a sensibilidade de trabalhar em prol das demandas das mulheres. Infelizmente, ainda são alarmantes os números de violência. A responsabilidade dessa proteção é de todos, dos legisladores e também da sociedade. No Amazonas temos, por exemplo, a Lei ‘Mulheres Seguras, Local Protegido’, em que os estabelecimentos também se responsabilizam por comunicar abusos e violências. Um exemplo de como isso dá certo é o caso recente do jogador Daniel Alves. O ocorrido na boate espanhola foi comunicado à polícia, que está investigando e levará o caso à apreciação da Justiça catalã. Essa abertura de investigação foi rápida porque o estabelecimento tem um protocolo para casos assim, que inclui o comunicado à polícia. Aqui também podemos fazer o mesmo e ajudar muitas mulheres”, ponderou.

Em tramitação

Além dessas leis, Cidade também é autor do Projeto de Lei nº 184/2021, que obriga os condomínios a comunicarem os órgãos de segurança quando houver indícios de violência contra mulheres; do PL nº 63/2022, que assegura às vítimas de violência doméstica e familiar o direito à comunicação prévia quando acontecer o relaxamento da medida de privação de liberdade ou de medida protetiva de urgência aplicada contra quem deu causa à violência; e do Projeto de Lei nº 353/2019, que torna obrigatória a divulgação do crime de importunação sexual nos transportes públicos do Amazonas.
“Infelizmente o crime de importunação sexual é frequente e nós precisamos falar, conscientizar e divulgar quanto à necessidade dessa proteção. Somente denunciando é que os criminosos se sentirão inibidos de praticar esse ato que fere a mulher em sua integridade. Nossa esperança é que as mulheres sejam cada vez mais respeitadas em suas decisões, opiniões, vontades e particularidades, sem que isso resulte em violência e feminicídio. A Aleam tem esse compromisso e, não tenho dúvidas de que na próxima Legislatura, que inicia no dia 1º de fevereiro, as leis de proteção à mulher serão ampliadas e reforçadas”, afirmou.

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