A situação de conflito armado no Haiti está mais crítica do que nunca, com o risco real de grupos paramilitares assumirem o controle do país. Especialistas ouvidos pela Agência Brasil alertam para a gravidade da situação, destacando que o primeiro-ministro Ariel Henry ainda não conseguiu retornar ao país devido aos ataques dos grupos armados.

Segundo os especialistas, os grupos paramilitares estão mais fortes do que nunca, com armamento pesado e táticas complexas. A possibilidade de tomada de poder por esses grupos em Porto Príncipe é real, o que tornaria a situação ainda mais caótica no país caribenho.

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Além disso, as gangues criminosas e os grupos armados de autodefesa estão se fortalecendo no Haiti, aproveitando o vácuo de poder causado pela falta de eleições. A ausência de um governo eleito e a postura do primeiro-ministro em adiar as eleições têm contribuído para o aumento da violência e instabilidade no país.

Diante desse cenário, uma possível intervenção internacional foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU para ajudar a Polícia Nacional do Haiti a enfrentar os grupos paramilitares. No entanto, especialistas expressam dúvidas sobre a eficácia dessa intervenção, considerando que intervenções anteriores não resolveram o problema de segurança no país.

A situação no Haiti permanece delicada e instável, com a possibilidade de confrontos armados entre as forças internacionais e os grupos paramilitares. É fundamental encontrar uma solução sustentável para restabelecer a segurança e a estabilidade no país caribenho.

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