O cenário esportivo brasileiro está entristecido com o falecimento de Joana Neves, renomada nadadora paralímpica de 37 anos, ocorrido na madrugada de segunda-feira em São Paulo. Conhecida como Joaninha e Peixinha, Joana foi eleita a melhor nadadora paralímpica do Brasil em 2020 no Troféu Best Swimming. Infelizmente, a atleta não resistiu a uma parada cardiorrespiratória, conforme comunicado divulgado pela Sociedade Amigos do Deficiente Físico (Sadef), clube onde competia.
Joana Neves estava em São Paulo para realizar exames devido a episódios recentes de convulsão. Após sentir-se mal no Centro de Treinamento Paralímpico, a atleta foi levada ao hospital, mas infelizmente não resistiu à parada cardiorrespiratória.
Ao longo de sua carreira, Joaninha conquistou diversos pódios, tornando-se uma referência na modalidade. Campeã mundial nos 50 metros livres e no revezamento misto 4x50m, além de medalhista de bronze em Glasgow (2015), Joana também brilhou no Mundial da Ilha da Madeira (Portugal) há dois anos, conquistando quatro pódios. Nas Paralimpíadas e Parapan-Americanos, a atleta acumulou diversas medalhas, sendo duas pratas e três bronzes em Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020, além de vários ouros em edições passadas.
O Comitê Paralímpico Brasileiro expressou profundo pesar pela morte de Joana Neves, ressaltando seu carisma e determinação dentro e fora das piscinas. Diagnosticada com baixa estatura na infância, Joana começou a nadar aos 10 anos e logo se destacou no cenário esportivo internacional.
Neste momento de luto, o país e seus fãs prestam homenagem à incrível trajetória e legado deixados por Joana Neves, eternizada como uma tremenda atleta. Que sua família e amigos encontrem conforto neste momento de perda.
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