O turbilhão de teorias da conspiração que envolveu Catarina, Princesa de Gales, antes de ela divulgar seu diagnóstico de câncer na semana passada provavelmente não precisava de ajuda de um estado estrangeiro. No entanto, pesquisadores britânicos disseram que uma notória operação de desinformação russa ajudou a mexer na panela.
Martin Innes, especialista em desinformação digital na Universidade de Cardiff, no País de Gales, afirmou que ele e seus colegas rastrearam 45 contas nas redes sociais que postaram uma afirmação falsa sobre Catarina em uma rede de desinformação ligada ao Kremlin, que anteriormente espalhou histórias divisivas sobre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o apoio da França à Ucrânia.
Como nesses casos, o Professor Innes disse que a campanha de influência parecia calculada para inflamar divisões, aprofundar o caos na sociedade e minar a confiança nas instituições – neste caso, a família real britânica e a mídia.
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