A morte de Michel Nisembaum, brasileiro de 59 anos encontrado pelo Exército de Israel na Faixa de Gaza, representa a terceira fatalidade do Brasil no atual conflito no Oriente Médio.

Desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, o governo brasileiro tem buscado medidas internacionais para tentar suspender as hostilidades. Uma proposta de resolução para pausas humanitárias entre os ataques de Israel e do Hamas, apresentada pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU, foi vetada pelos Estados Unidos.

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O presidente do Conselho de Segurança na época, o chanceler brasileiro Mauro Vieira, destacou o esforço humanitário do Brasil para cessar as hostilidades e auxiliar as populações locais e brasileiros.

O governo brasileiro celebrou o acordo de troca de reféns por prisioneiros palestinos entre Israel e Hamas, defendendo uma trégua permanente e a libertação imediata dos reféns do Hamas. A diplomacia brasileira tem atuado em fóruns internacionais defendendo o cessar-fogo imediato e buscando mobilizar a comunidade internacional.

O presidente Lula classificou o que ocorre em Gaza como “genocídio” e em janeiro de 2024 o governo anunciou apoio ao esforço da África do Sul para abrir um processo contra Israel na Corte Internacional de Justiça. Recentemente, a CIJ exigiu que Israel suspenda os ataques em Gaza.

O Brasil tem elogiado as medidas da CIJ para proteção dos civis e busca minimizar os danos da guerra. O conflito já dura oito meses e ainda não há uma trégua entre Israel e Hamas.

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