O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento da Grã-Bretanha, relatou ataques a civis alawitas, freqüentemente por pistoleiros desconhecidos. Os novos governantes do país se comprometeram a trazer todos os grupos armados sob o controle do estado, mas a situação de segurança permanece instável, com alguns sírios buscando vingança.

Ainda não parece haver uma única força unificadora responsável por orquestrar os ataques à costa ocidental da Síria, e até agora a violência é amplamente atribuída a células de pequenas escalas de partidários de Assad, De acordo com o Instituto para o Estudo da Guerraum grupo de pesquisa com sede em Washington.

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Os ataques contra as forças de segurança na quinta-feira, no entanto, marcaram a “primeira vez que a atividade legalista pró-Assad demonstrou coordenação clara e planejamento anterior”. de acordo com a Charles Lister, diretor dos programas da Síria e do contraterrorismo no Instituto do Oriente Médio.

Na quinta -feira, quando as forças de segurança foram atacadas, um grupo se chamando o “Conselho Militar para a Libertação da Síria” emitiu uma declaração prometendo derrubar a nova liderança do país. O comunicado anunciou o estabelecimento do grupo e foi assinado por um ex-general na quarta divisão de elite do regime de Assad, liderada pelo irmão de Al-Assad, Maher al-Assad.

Ainda não está claro se o ex -general, Gaith Dalah, estabeleceu esse Conselho Militar, ou se o grupo o reivindica como líder, de acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra. Mas sua formação ocorre na parte de trás de anúncios semelhantes por uma gota de outros grupos armados pró-Assad que surgiram desde a queda do governo.

Nos últimos dias, alguns desses grupos lançaram vídeos mostrando pistoleiros pedindo a derrubada da nova liderança da Síria e assumiram a responsabilidade por ataques contra as forças de segurança em seus canais de mídia social. O New York Times não verificou independentemente os vídeos.

Anas Khattab, o novo chefe dos Serviços de Inteligência da Síria, disse em comunicado na sexta -feira que os ex -líderes militares do regime de Assad estavam por trás da violência, com o apoio de “fugitivos” não especificados fora do país.

O governo despejou forças de segurança na região costeira em uma tentativa de restaurar a ordem, com a Sana, a agência de notícias estatal da Síria, publicando fotografias de longas filas de veículos blindados implantando em cidades costeiras. O toque de recolher foi estendido nas cidades de Latakia e Tartus, onde a violência se concentrou, com os moradores ordenados a ficar em casa, pois as forças de segurança conduzem “operações de pentear” destinadas a remanescentes armados do governo de Assad, segundo Sana.

“A escolha é clara: deite suas armas ou enfrente seu destino inevitável”, disse o coronel Hassan Abdul Ghani, porta -voz do Ministério da Defesa da Síria, em comunicado, acrescentando que milhares de militantes haviam renunciado aos braços, mas que alguns continuaram a lutar.

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