A corrida pela vaga do Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) ganha novos contornos com a ascensão da advogada Laura Maria Santiago Lucas, que vem se destacando como um dos nomes mais comentados e bem avaliados da disputa. Mestre em Função Social do Direito, especialista em Direito Público e atuante em iniciativas de impacto social e internacional, Laura representa uma geração de profissionais que impulsiona renovação, técnica e pluralidade dentro do sistema de Justiça.
O deferimento oficial de sua candidatura pela OAB-AM — reconhecendo sua plena regularidade e atendimento a todos os requisitos — reforçou ainda mais sua posição entre os favoritos. Este ano, a formação da lista sêxtupla terá paridade de gênero, um marco histórico para a advocacia amazonense, e Laura desponta como um dos nomes mais competitivos entre as mulheres.
Carreira que une prática jurídica, pesquisa acadêmica e impacto social
A trajetória de Laura é marcada por uma atuação que ultrapassa os limites tradicionais da advocacia. Ao longo dos últimos anos, construiu reputação sólida como profissional técnica, estudiosa e comprometida com pautas centrais para o país — como direitos humanos, enfrentamento às desigualdades e fortalecimento institucional.
Como secretária-geral da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica no Amazonas (ABMCJ/AM), Laura atua diretamente em projetos voltados à liderança feminina no Direito.
Em 2025, esteve no Global Forum of Women in Law, promovido pelo Newman Institute em parceria com a Universidade do Missouri (EUA), onde apresentou a palestra “Gênero e Poder” e integrou a elaboração da Carta de Cape Girardeau, documento internacional que propõe metas para reduzir desigualdades de gênero nos tribunais brasileiros — iniciativa que ganhou repercussão nacional no meio jurídico.
Além disso, é autora do livro “Sustentabilidade de Gênero” (Lumen Juris, 2024), referência na integração de princípios ESG ao mercado jurídico, e coautora de “As Especificidades Jurídicas da Região Amazônica” (Tirant, 2025), com capítulo dedicado à mortalidade materna na região.
Presença ativa no debate público e institucional
Laura também vem ganhando visibilidade por sua capacidade de diálogo com diferentes segmentos do Direito amazonense. Entre suas iniciativas, organizou o evento “Cine Mulher – Roteiro Eu Me Dirijo”, que reuniu juristas para discutir liderança feminina, combate ao assédio e saúde mental na carreira jurídica.
No campo internacional, participou da II Summer School de Ecologia Integral, na Itália, aprofundando estudos sobre cidadania, Amazônia e transformação social — experiência que ampliou sua visão sobre o papel do Judiciário em temas socioambientais contemporâneos.
Uma candidatura que simboliza renovação e representatividade
Em um cenário em que o TJAM recebe crescente demanda por um Judiciário mais plural, acessível e atento às questões sociais emergentes, a candidatura de Laura Lucas tem sido avaliada como uma das mais alinhadas às expectativas de renovação institucional.
Sua proposta para o Quinto Constitucional destaca a conexão com a realidade da população amazônica, a defesa de direitos fundamentais e a valorização do diálogo entre advocacia e magistratura.
“O Quinto Constitucional é uma oportunidade de aproximar a advocacia do Judiciário e fortalecer uma Justiça mais humana, técnica e representativa. Coloco meu nome à disposição com responsabilidade e profundo respeito à função pública que essa vaga simboliza”, afirma.
Crescimento e projeção
Com apoio crescente entre diferentes grupos da advocacia e reconhecimento nacional de sua atuação acadêmica e institucional, Laura Lucas chega à fase decisiva da disputa como um dos principais nomes da nova geração jurídica do Amazonas.
A lista sêxtupla será definida em 19 de dezembro de 2025, e a expectativa é de que sua participação fortaleça o debate sobre diversidade, inovação e representatividade dentro do Tribunal de Justiça do Amazonas.
