O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga, e o senador Renan Calheiros, também do MDB, foram alvos da ação deflagrada pela PF hoje de manhã.
Eles foram convocados a prestar esclarecimentos, atendendo a determinações do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por motivo de conflito de data e horário na agenda legislativa do Senado, os depoimentos de Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), na Polícia Federal, foram remarcados. Os senadores e o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), foram intimados a depor na manhã desta terça-feira (5).
Por determinação ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão e de sequestros de bens em diversos estados.
A operação se refere a inquérito aberto em maio do ano passado para investigar supostos repasses de cerca de R$ 40 milhões da J&F a políticos do MDB durante a campanha eleitoral de 2014. A ação da PF mira supostos operadores do repasse. Fatos foram relatados em delação premiada fechada em 2017.
Foram intimados a prestar depoimento sobre os fatos apurados na operação:
Senadores: Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-PA);
Governador do Pará, Helder Barbalho (MDB)
Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo
Ex-ministro da Fazenda Guido Mantega
A defesa de Renan Calheiros afirmou que o senador “não foi alvo de operação. Entregaram uma simples intimação para prestar esclarecimentos. Nada mais que isso”.
A defesa de Eduardo Braga confirmou que o senador recebeu uma solicitação para prestar esclarecimentos. Segundo o advogado, o senador “sempre se colocou à disposição para colaborar com qualquer investigação”.
A assessoria de Jader Barbalho afirmou que o senador entrou em contato com a Polícia Federal para agendar uma nova data para prestar “todos os esclarecimentos necessários”.