O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, em seu primeiro pronunciamento oficial após o ataque do Irã a bases com tropas norte-americanas no Iraque, que as Forças Armadas estão preparadas para qualquer coisa, mas que, por ora, “parece que o Irã está recuando”.

Em seu discurso de menos de 20 minutos, Trump ainda cobrou das potências mundiais uma posição contra o Irã e afirmou que apenas um novo acordo nuclear que freie as ambições iranianas pode estabilizar a situação no Oriente Médio.

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O presidente também confirmou que não houve nenhuma morte durante os ataques no Iraque, nem de cidadãos norte-americanos, nem de iraquianos. O presidente também minimizou os danos à base Ain Al-Assad.

Ainda assim, Trump anunciou que novas sações econômicas e militares deverão ser impostas contra o Irã. “As poderosas sanções vão continuar até o Irã mudar o seu comportamento”, disse.

Freio na escalada de violência

Ao afirmar que o Irã está recuando, o presidente também sinaliza que os EUA devem frear a escalada na tensão e violência na região, mas novamente defendeu o ataque contra o comandante das Forças Revolucionárias Iranianas, Qasem Soleimani, morto na sexta-feira (3).

Segundo ele, Soleimani havia comandando guerras locais, era responsável por centenas de mortes de americanos e iranianos e havia orquestrado o ataque contra a embaixada americana em Bagdá. “Ele devia ter sido eliminado há muito tempo”, disse.

O presidente também destacou o poderio militar dos Estados Unidos e ressaltou que, no seu mandato, foram investidos 2,5 trilhões de dólares nas Forças Armadas. Ele disse que o exército americano está “mais poderoso do que nunca” e que agora tem armas mais sofisticadas e mais rápidas.

“O fato de nós termos essas armas não significa que nós vamos usá-las. Nós não queremos usá-las”, concluiu.

Novo acordo nuclear com Irã

Outro indicativo de que os EUA devem diminuir as hostilidades militares foi a insistência com que Trump falou de um novo acordo nuclear com o Irã.

O presidente dos EUA, depois de mais uma vez criticar o acordo atual — negociado por Barack Obama em 2013 e que ele decidiu abandonar em meados de 2019 — cobrou Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e China a admitirem que o Irã financia o terrorismo internacional por conta do atual tratado. Ele também cobrou as potências mundiais a pressionarem Teerã a abandonar sua ambição nuclear.

Trump disse que espera conseguir encontrar um novo acordo com o Irã, que o permita “avançar e prosperar” e que “faça do mundo um lugar mais seguro”.

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