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DF: polícia apreende fogos e cofre em chácara de grupo de extremistas

Integrantes são investigados por milícia privada, ameaças e porte de armas. Mandado de busca e apreensão foi cumprido na região de Arniqueira, no DF, na manhã deste domingo (21).

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou na manhã de hoje (21), uma operação para cumprir um mandado de busca e apreensão em um dos pontos de apoio dos grupos de extrema direita conhecidos como “300 do Brasil”, “Patriotas” e “QG Rural”.

A polícia investiga a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas cometidos pelo grupo que apoia o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Cerca de 30 policiais da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) participaram da operação. O alvo foi uma chácara na região de Arniqueiras, no Distrito Federal, com duas casas, onde também havia barracas instaladas.

A polícia informou que o imóvel contava com câmeras de segurança que cobriam toda a sua extensão. No local foram apreendidos fogos de artifício, vários manuscritos com planejamento de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone celular, um facão, um cofre (que ainda será aberto), e outros materiais destinados a manifestações.

Chefe de um dos grupos está presa

A chefe de um dos grupos de extrema-direita que estavam concentrados na chácara de Arniqueiras, Sara Giromini, está presa desde o início da semana passada por ordem do ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro determinou a prisão como parte das investigações do inquérito – aberto a pedido da Procuradoria Geral da República – que apura a organização e o financiamento de atos antidemocráticos. Um dos elementos que pesam contra o grupo de Sara é a movimentação pela captação de recursos, inclusive, a partir de uma vaquinha online para financiar as ações.

Na última sexta-feira (19), Alexandre de Moraes prorrogou por mais cinco dias a prisão da extremista que permanece na Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia.

Além de Sara, outras cinco pessoas tiveram a prisão provisória prorrogada com base na investigação sobre atos antidemocráticos praticados em Brasília.

A operação deste domingo (21) está ligada a investigação da Polícia Civil do DF sobre a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas cometidos por grupos de apoio ao presidente.

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