O ex-presidente Michel Temer, foi autorizado pela Justiça Federal a viajar ao Líbano em uma missão de ajuda do governo brasileiro ao país, cuja capital, Beirute, foi atingida por uma forte explosão na semana passada, que deixou mais de 160 mortos e 3 mil feridos.
O convite foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que anunciou a missão de ajuda do governo brasileiro ao Líbano na manhã deste domingo (9). A decisão da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, cujo titular é o juiz Marcelo Bretas, autorizou viagem entre os dias 12 e 15 de agosto com o objetivo de integrar a missão.
Bolsonaro oficializou a viagem de Temer e mais 12 em missão de ajuda ao Líbano em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), publicada na noite desta segunda-feira (10).
A justificativa para a autorização, de acordo com a decisão, é a “natureza humanitária da missão oficial” para qual Temer foi designado.
Temer, filho de libaneses, foi escolhido para chefiar a missão.
A comitiva será composta por 13 integrantes:
- Michel Temer, ex-presidente da República;
- Nelsinho Trad (PSD-MS), senador;
- Luiz Osvaldo Pastore (MDB-ES), senador;
- Flávio Augusto Viana Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República;
- Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega, secretário de Negociações Bilaterais no Oriente Médio, Europa e África do Ministério das Relações Exteriores;
- Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira, representante do Exército Brasileiro;
- Paulo Antônio Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e de ascendência libanesa;
- Elson Mouco Junior, publicitário do MDB e ex-assessor de Temer;
- Michael Pereira Flores;
- Ronaldo da Silva Fernandes;
- Luciano Ferreira da Sousa;
- Sebastião Ruiz Silveira Junior, e
- Marcelo Ribeiro Haddad.
De acordo com a publicação oficial, a delegação representará o Brasil em uma missão especial a Beirute entre quarta-feira (12) e sábado (15). A permanência das autoridades no local pode ser prorrogada, se necessário.